quinta-feira, 11 de março de 2010

NOVA YAMAHA YS FAZER MODELO 2011


Nova YAMAHA FAZER 2011



Algumas das principais características que identificam a Fazer YS250 2011, como um produto Yamaha é o know how e qualidade. E como as suas irmãs maiores é equipada com sistema de injeção eletrônica, pistão forjado, cilindro com revestimento cerâmico, freio a disco também na roda traseira, além do visual moderno, fácil dirigibilidade e baixo consumo.

Para o modelo 2011, atendendo a pedidos dos consumidores, a Fazer YS250 foi reestilizada passando por melhorias e mudanças significativas. No visual fluídico e agressivo mudaram o tanque de combustível, painel de instrumentos, os conjuntos óticos dianteiro e traseiro, técnicamente foi modificado o link da suspensão traseira, que agora passa a ser por rolete, e o freio traseiro. O freio a disco traseiro passa a ser um componente “standard” na Fazer YS250.




Todo o funcionamento do motor é assegurado por um eficiente sistema de controle que comanda um conjunto de dez diferentes leituras. O coração, a Unidade de Controle Eletrônico (ECU) monitora e analisa as informações de cada sensor e transmite os comandos aos vários sistemas para que funcionem de forma ideal para atender às mais diferentes condições de pilotagem, como por exemplo, o sensor de ângulo de inclinação que é usado para interromper a injeção do combustível quando houver uma inclinação da motocicleta superior a 65 graus.


O radiador de óleo, melhora a capacidade de arrefecimento do motor, um monocilíndrico quatro tempos de 249 cc e comando de válvula simples no cabeçote que desenvolve 21 cv de potência a 7.500 RPM e 2,10 kgf.m a 6.500 RPM, com pistão forjado e o cilindro revestido de cerâmica dispersiva de calor, que como nos maiores modelos da marca – XT660R, Fazer, YZ e WR, também são utilizadas em razão da sua enorme robustez e longevidade.


O conjunto mecânico ainda conta com outros componentes que colaboram para a segurança, robustez e qualidade dos componentes da Fazer YS250, como; engrenagem compensada com mola amortecedora instalada na extremidade direita do eixo balanceador, engrenagens das cinco marchas reforçadas, caixa de filtro de ar com grande capacidade (3,5 litros) para um melhor funcionamento do motor em baixas e médias velocidades.


Visual “estiloso”
O novo design combina elementos que tornam a Fazer YS250 mais atual, agressivo e moderno. A começar pelo novo desenho do tanque de combustível com capacidade para 19,2 litros de – 4,5 reserva, com tratamento em zinco, novas rodas de liga leve com três raios (dianteiro MT 2.15 x17 e traseiro 3.00 x17), pára-lamas traseiro agregado ao cobre corrente e desenho do silencioso que abriga o catalisador, também pára-lamas traseiro traz um novo suporte da placa e a rabeta. Seu design dá sensação de volume e aparência encorpada.

O assento comporta duas pessoas com mais conforto, o painel de instrumentos é totalmente novo e acomoda um mostrador análogo – contagiros, e um mostrador em cristal liquido multifuncional com hodômetro total e dois parciais (trip1 e trip2), mais hodômetro do combustível (f-trip), marcador do nível de combustível digital e relógio, além das luzes espias.

O novo farol com multirefletor e lente em policarbonato facetado semelhante a sua irmã maior XJ6, acomodando agora uma lâmpada de 60 watts. Os piscas são em forma de gota, e a rabeta “ascendente” recebeu uma nova lanterna em LED inspirada na YZF-R1.

O chassi é do tipo berço duplo. A suspensão dianteira com barras de 37 mm de diâmetro tem protetores, enquanto a traseira é monoamortecida com 120 mm de curso e novo link da suspensão por rolete, o freio dianteiro tem alto poder de frenagem com 282 mm de diâmetro e pinça com dois êmbolos, enquanto na traseira leva um novo freio a disco de 220 mm de diâmetro.

A Fazer 250 é a motocicleta ideal para o transporte pessoal, no trabalho ou lazer, para os motociclistas em deslocamento na cidade, área urbana e ou para os que preferem passear ou viajar nos finais de semana.
A nova Yamaha Fazer YS250 2011 chega em toda Rede de Concessionárias Autorizadas Yamaha – 539 concessionários, na segunda quinzena do mês de fevereiro, ao preço público sugerido posto Manaus de R$ 10.950,00 sem alteração de preço, enquanto o modelo 2010 passa a ter o preço de tabela a R$ 10.074,00. As motocicletas Yamaha têm um ano de garantia, sem limite de quilometragem.


Principais características

- Design: Esportivo, Atual

- Step Up de 125cc ou Produto para o início ao mundo das duas rodas.

- Urbano: trabalho e Lazer

- Confiança: a 1ª injetada de 250cc do Brasil Qualidade e Tecnologia Yamaha

- Desempenho e conforto

- Design inspirado nos produtos de alto desempenho da Yamaha

- Desenvolvida especialmente para o mercado brasileiro

- Baixo consumo de combustível

- Pilotagem confortável

- Motor quatro tempos de 250cc, 1 cilindro, 2 válvulas, OHC

- Potencia: 21cv a 8.000 rpm

- Torque: 2,1kgf.m a 6.500 rpm

- Perfeita posição de pilotagem e dirigibilidade

- Novo freio a disco traseiro

- Novo farol dianteiro com melhor iluminação (lâmpada de 60 watts)

- Novo painel digital completo

- Nova lanterna traseira com led

- Novo desenho da rabeta ascendente

- Novo design do conjunto do tanque

- Novo desenho da alça do garupa

- Novo desenho das rodas de liga leve

- Novo link da suspensão traseira com rolete – baixa manutenção e mais conforto

- Nova textura do assento – melhor grip

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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Comparativo CB 300R x Fazer 250 x Ninja 250 na pista

Status, novidade ou utilidade? Entre Kawasaki Ninja 250, Honda CB 300R e Yamaha Fazer 250 há muito mais em comum do que você possa imaginar.



Observe estes três modelos e veja que interessante: têm cilindrada equivalente, servem para levar e trazer pessoas ou simplesmente para curtir o melhor que a vida pode oferecer. Embora sejam simplesmente motocicletas, cada uma oferece um sabor diferente na pilotagem, no uso e, claro, no bolso. A mais apimentada deste trio é a Kawasaki Ninja 250, que entrou no teste com as duas mais vendidas para provar na pista se realmente é a mais esportiva. A recém-lançada Honda CB 300R tenta oferecer um pouco deste paladar, revelando um design dos mais esportivos entre os produtos nacionais de baixa cilindrada (a Ninja é importada), enquanto a Yamaha Fazer 250 e sua receita arroz-com-feijão pode ser a opção daqueles que precisam, simplesmente, de eficiência. Para sabo

reá-las, colocamos as panelas no fogo, abrimos o gás e descobrimos que as diferenças são menores do que os desenhos sugerem. Se você não acredita veja abaixo.

Nosso comparativo foi fundo. Passamos um dia inteiro no autódromo do ECPA, em Piracicaba (SP); andamos também por ruas e estradas, com e sem garupa, freamos, deitamos, raspamos joelho, pedaleira e até escapamento no chão. Só não fizemos crash-test. Nas voltas rápidas com as três motos, confesso que quase fui ao chão com a Kawasaki. E a partir dai começaram as primeiras conclusões. E conclusões inéditas, até para os especialistas que participaram deste teste (me ajudaram os pilotos Francis Vieira e Leandro Mello). A Kawasaki Ninja 250 não é tão esportiva quanto suas linhas sugerem. Em segundo lugar, a Honda CB 300R não é tão mais rápida que a antiga Twister 250 e, por último, a Fazer 250 se mostrou mais fácil de pilotar que qualquer outra rival. Justiça seja feita, até mesmo porque olhando estes modelos a

Fazer já acena desvantagem. A Yamaha se limitou às mudanças exigidas pelo programa de redução de emissões, usando catalizador e sonda lambda no escapamento, além da reprogramação do sistema de injeção. Para resumir, em uso a nova Fazer está quase igual às produzidas até 2008.

Já o problema na Ninja é custar R$ 18.880, quase o equivalente a duas Fazer 250 (R$ 10.950). E cá entre nós, ela não é duas vezes mais esportiva que o modelo da Yamaha, a menos que o critério seja visual. A Honda tem valor sugerido

de R$ 11.490 em média é vendida por R$ 12.500. Para comprovar essa questão de esportividade avaliamos as três concorrentes, monitoradas com cronômetro e GPS, em voltas rápidas. Nesta volta rápida, simulamos o que você poderia fazer, por exemplo, numa estrada sinuosa de serra, naqueles dias em que está atrasado para uma entrevista de emprego.

Veja que surpresa. Com 12 cv a mais que a F

azer e quase 7 cv a mais que a Honda (com motor 300cc), a carenada e esportiva Ninjinha não foi tão mais rápida como imaginamos. Leandro Mello fez a volta mais rápida com a verdíssima Kawa em 39,5 segundos, contra 39,7 segundos da CB 300R e, logo atrás, 40,3 segundos da Fazer 250. Entre a primeira colocada, a Kawasaki 250, e a última, a Fazer 250, se passaram apenas 8 décimos de segundo, tempo inferior ao que você levou para ler esta frase. Certo que o autódromo do ECPA é bem travado, com curvas de baixa velocidade seguidas de pequenas retas, mas o fato da CB é da própria Fazer estarem tão perto d

a Kawasaki sugere o seguinte: no anda-e-pára dos grandes centros, entre retomadas e freadas, aplausos à ciclística acertada das nacionais CB e Fazer.


O segredo da Ninja

Esqueça aquela história de que motor em V é bom para se obter torque, em linha é melhor para potência e assim por diante. Na verdade, a potência gerada por um motor corresponde à quantidade de energia produzida em um intervalo de tempo. É por isso que os engenheiros buscam cada vez mais rotações em seus propulsores. Na MotoGP, algumas unidades já chegam a 19.000 rotações por minuto. Girando mais, consegue-se produzir mais energia. A 19.000 giros, um motor de 4 tempos produz 158 ciclos de energia por segundo. Este mesmo propulsor funcionando a 1.000 giros, por exemplo, gera somente 8,3 ciclos energéticos por segundo. Percebeu a pequena (grande) diferença?

Em teoria, um motor “girador” é mais potente que outro similar que gira menos. Dizem os especialistas que o motor não gera potência, e sim torque. É quase verdade, porque o número de potência é uma resultante entre a rotação versus o torque, mas isso é assunto para outra reportagem.

O fato é que a Kawasaki se aproveitou dessa lei para gerar mais potência. Ela simplesmente aumentou a potência gerando mais rotações. Parece simples, mas não. Para tanto, tem dois cilindros, cada um com quatro válvulas (duas de admissão e duas de escapamento) e conta com uma capacidade de aspiração de ar bem maior. Tudo isso é fruto de um trabalho focado, não adianta “estourar” as rotações segurando o acelerador que a potência não aparecerá do nada.



E tem ainda outro problema: quanto mais rotações, menor a faixa de torque. O motor foi projetado para isso (não dá para ganhar todas…) e os números não mentem. Medidos em GPS, obtivemos os seguintes resultados nas retomadas entre 40km/h e 80 km/h: 12,8 segundos para Kawasaki, 10,2 segundos para Fazer e 9,2 segundos para CB 300R. O motor da Ninja não é mais potente? Sim, e bem mais potente. Mas a diferença de potência só se dá em altos giros, como em qualquer outra esportiva. Fazer, e principalmente a CB, têm mais agilidade em baixa rotação.

É certo que não existe nada no Brasil que consiga trazer o patamar das superesportivas para, digamos, algo palpável. Palpável, na verdade, para quem está disposto a investir quase R$ 19 mil na compra de uma motocicleta de 250 cc. A Kawasaki, fora todos seus adjetivos estéticos e dinâmicos, é a única das três capaz de suportar velocidade até 160 km/h reais (CB e Fazer estacionam a 132 km/h). E nada de garupa, que não conta sequer com apoios para as mãos. Neste aspecto, aliás, aplausos para a Fazer, cujo formato do banco é mais confortável para o garupa. A Kawasaki Ninja 250, com seu motor de 33 cv, é sinônimo de potência e status, enquanto a Honda CB 300R é puro design. A Fazer, por sua vez, prioriza a utilidade. Faz quase tudo o que as outras permitem mas custa menos.



Números do teste no ECPA



NINJA 250 CB 300R FAZER 250
Peso: 152 kg 143 kg 137 kg
Potência: 33 cc 26,5 cv 20,7 cv
0 a 100 km/h: 10,1 s 10,8 s 12,5 s
Máx. na reta: 120 km/h 114 km/h 110 km/h
Retomada 40-60 km/h: 6,2 s 4,7 s 5,0 s
Retomada 60-80 km/h: 6,6 s 4,5 s 5,25 s
Retomada 40-80 km/h: 12,8 9,2 s 10,2 s
Curva 1: 78 km/h 81 km/h 81 km/h
Curva 2: 97 km/h 100 km/h 97 km/h
Curva 3: 105 km/h 101 km/h 99 km/h
Curva 4: 69 km/h 66 km/h 61 km/h
Frenagem 40 km/h: 5,9 metros 6,1 metros 6,8 metros
Frenagem 60 km/h: 10,5 metros 11,4 metros 11,5 metros
Frenagem 80 km/h: 18,5 metros 2o,1 metros 19,8 metros



FICHA TÉCNICA KAWASAKI NINJA 250R




MOTOR
249cc, dois cilindros paralelos, quatro válvulas por cilindro, duplo comando no cabeçote (DOHC) e refrigeração líquida Diâmetro x curso: 62 mm x 41,2 mm Taxa de compressão: 11,6: 1 Potência: 33 cv a 11.000 rpm Torque: 2,24 kgf.m a 8.200 rpm Alimentação: carburadores Câmbio: seis marchas

CICLÍSTICA
Quadro: aço Suspensões: garfo telescópico na dianteira e monoamortecida a gás com cinco regulagens de pré-carga na traseira Pneus: 110/70-17 na dianteira e 130/70-17 na traseira

FREIOS
Dianteira: disco de 290 mm e pinça de dois pistões
Traseira: disco de 220 mm e pinça de dois pistões

DIMENSÕES / PESO
Comprimento: 2.085 mm Largura: 715 mm Altura do banco: 790 mm Altura total: 1.115 mm Altura livre do solo: 135 mm Entre-eixos: 1.400 mm Peso: 152 kg (a seco) Tanque de combustível: 17 litros

ONDE ENCOTRAR
www.kawasakibrasil.com.br
Preço médio:
R$ 15.550 (preço nacionalizado)




FICHA TÉCNICA HONDA CB 300R





MOTOR
291,6cc, um cilindro, quatro válvulas, duplo comando no cabeçote (DOHC) e refrigeração a ar Diâmetro x curso: 79 mm x 59,5 mm Taxa de compressão: 9,0: 1 Potência: 26,53 cv a 7.500 rpm Torque: 2,81 kgf.m a 6.000 rpm Alimentação: injeção eletrônica Câmbio: cinco marchas

CICLÍSTICA
Quadro: berço semiduplo Suspensões: garfo telescópico com 130 mm de curso na dianteira e monoamortecida com 105 mm de curso na traseira Pneus: 110/70-17 na dianteira e 140/70-17 na traseira

FREIOS
Dianteira: disco de 276 mm e pinça de dois pistões
Traseira: tambor de 130 mm

DIMENSÕES / PESO
Comprimento: 2.085 mm Largura: 745 mm Altura do banco: 781 mm Altura total: 1.040 mm Altura livre do solo: n.d Entre-eixos: 1.402 mm Peso: 143 kg (a seco) Tanque de combustível: 18 litros

ONDE ENCOTRAR
www.honda.com.br
Preço médio: R$ 12.500



FICHA TÉCNICA YAMAHA FAZER 250



MOTOR
249cc, um cilindro, duas válvulas, comando simples no cabeçote (OHC) e refrigeração a ar e óleo Diâmetro x curso: 74 mm x 58 mm Taxa de compressão: 9,8: 1 Potência: 20,7 cv a 7.500 rpm Torque: 2,1 kgf.m a 6.500 rpm Alimentação: injeção eletrônica denso Câmbio: cinco marchas

CICLÍSTICA
Quadro: berço duplo Suspensões: garfo telescópico com 120 mm de curso na dianteira e monoamortecida com cinco regulagens na traseira e 120 mm de curso Pneus: 110/80-17 na dianteira e 130/70-17 na traseira

FREIOS
Dianteira:
disco de 282 mm e pinça de dois pistões
Traseira: tambor de 130 mm

DIMENSÕES / PESO
Comprimento: 2.025 mm Largura: 745 mm Altura do banco: 805 mm Altura total: 1.060 mm Altura livre do solo: n.d Entre-eixos: 1.360 mm Peso: 137 kg (a seco) Tanque de combustível: 19,2 litros

ONDE ENCOTRAR
www.yamaha-motor.com.br
Preço médio:
R$ 10.950

Fonte:
Revista Duas Rodas